Benefícios da utilização estratégica de estatinas associadas a outros hipolipemiantes no manejo de pacientes dislipidêmicos: síntese de evidências

Autores

  • Roberta Acyole Oliveira
  • Tania Carmen Peñaranda Govato
  • Rafael Guzella de Carvalho
  • Paolo Ruggero Errante
  • Gustavo Miranda Pires Santos
  • Patrícia Colombo-Souza
  • Cíntia Leci Rodrigues
  • Alexandre Raphael Junior
  • Renato Ribeiro Nogueira Ferraz
  • Francisco Sandro Menezes-Rodrigues

DOI:

https://doi.org/10.37497/ijhmreview.v5i3.182

Palavras-chave:

Dislipidemias. Estatinas. Manejo. Fibratos. Antidislipidêmicos.

Resumo

As dislipidemias são doenças de caráter multifatorial que podem ser diagnosticadas por meio da mensuração das concentrações plasmáticas de lipoproteínas importantes tanto para o transporte de colesterol quanto de triglicerídeos como, por exemplo, a lipoproteína rica em triglicerídeos e colesterol, a lipoproteína de densidade muito baixa (VLDL), a rica em colesterol, a lipoproteína de baixa densidade (LDL-C) e, por fim, a lipoproteína de alta densidade (HDL). O tratamento das dislipidemias pode ser realizado de forma multidisciplinar, no entanto, na maioria dos casos, faz-se necessário a utilização de fármacos, que buscam diminuir as concentrações de VLDL e LDL-C e aumentar a concentração de HDL, uma vez que a redução das concentrações plasmáticas de LDL-C diminui o risco de doenças cardiovasculares como, por exemplo, incidência de eventos coronarianos maiores, revascularizações e acidente vascular encefálico. Dentre as diversas classes farmacológicas disponíveis para a farmacoterapia das dislipidemias, certamente, as estatinas ocupam um papel de destaque, no entanto, em muitos casos, as estatinas precisam ser administradas concomitantemente a outros fármacos antidislipidêmicos como, por exemplo, a ezetimiba (um inibidor de absorção intestinal de colesterol), os fibratos, as resinas sequestradoras de ácidos biliares e ácido nicotínico ou niacina com intuito de diminuir os riscos elevados de doenças cardiovasculares, em pacientes dislipidêmicos. Assim, esta revisão tem como objetivo discutir os benefícios da utilização das estatinas como monoterapia ou em associação com outros fármacos no manejo de pacientes dislipidêmicos com alto risco cardiovascular.

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Como Citar

Oliveira, R. A., Govato, T. C. P., de Carvalho, R. G., Errante, P. R., Santos, G. M. P., Colombo-Souza, P., Rodrigues, C. L., Raphael Junior, A., Ferraz, R. R. N., & Menezes-Rodrigues, F. S. (2019). Benefícios da utilização estratégica de estatinas associadas a outros hipolipemiantes no manejo de pacientes dislipidêmicos: síntese de evidências. International Journal of Health Management Review, 5(3). https://doi.org/10.37497/ijhmreview.v5i3.182

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