Histiocitose de células de langerhans em associação com carcinoma espinocelular: relato de caso

Autores

  • Thiago Alcântara Gabriel
  • Evaldo Pasquini Landi

DOI:

https://doi.org/10.37497/ijhmreview.v7i2.255

Palavras-chave:

Clínica Medica, Histiocitose, Células de Langerhans, Carcinona Espinocelular.

Resumo

Introdução: A histiocitose de células de Langerhans (HCL) é uma das várias doenças histiocíticas definidas pela proliferação e acúmulo anormais de células progenitoras mieloides. A literatura é escassa no tocante à descrição de casos de indivíduos adultos com HCL, especialmente associados ao carcinoma espinocelular. Objetivo: Relatar um caso raro de HCL associada ao carcinoma espinocelular em paciente adulto atendido em nosso Serviço. Método: Trata-se do relato de um único caso atendido no Serviço de Clínica Médica do Hospital Universitário São Francisco na Providência de Deus – HUSF, localizado na cidade de Bragança Paulista – SP. Conclusões: É de suma importância que casos de linfonodomegalias sejam avaliados sob pontos de vista anatomopatológicos e imunohistoquímicos, destacando a biópsia de medula óssea como um possível método diagnóstico em casos de difícil acesso as lesões, além de tomográficos. Os sintomas podem ser decorrentes de um linfoepitelioma, que por ser raro, não possui um tratamento quimioterápico específico. Tal fato é um grande desafio para o tratamento de carcinomas deste tipo e pode levar a desfechos negativos. Também é importante garantir que o paciente entenda a complexidade de sua patologia e a necessidade de voltar periodicamente ao médico para que o linfoepitelioma seja monitorado, caso contrário, o mesmo pode voltar e causar metástases em diversas áreas do corpo, o que torna o tratamento ainda mais complexo. Como possíveis tratamentos quimioterápicos para o linfoepitelioma, indicamos a associação cisplatina + 5-fluorouracil com radioterapia concomitante e a associação carboplatina + pemetrexede, porém, mais estudos devem ser realizados para garantir a efetividade, dose e segurança destas associações contra a neoplasia maligna em questão. Devido ao desfecho final negativo deste caso (óbito), o quimioterápico citarabina deve ser utilizado com cautela e mais estudos são necessários para a garantir sua segurança de uso, principalmente quanto a sua possível associação com síndromes de lise tumoral e disfunção renal grave. 

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Como Citar

Alcântara Gabriel, T., & Landi, E. P. (2021). Histiocitose de células de langerhans em associação com carcinoma espinocelular: relato de caso. International Journal of Health Management Review, 7(2). https://doi.org/10.37497/ijhmreview.v7i2.255

Edição

Seção

Artigos