Técnicas anestésicas em cirurgias de membro inferior: revisão dos principais ensaios clínicos
DOI:
https://doi.org/10.37497/ijhmreview.v7i3.283Palavras-chave:
Anestesiologia, Cirurgia, Fraturas, Membro Inferior, AnestesiaResumo
Introdução: A escolha da técnica anestésica para correção de uma fratura deve considerar a lesão, as condições do paciente, a presença de possíveis comorbidades associadas, dentre outros fatores que são capazes de influenciar não somente o resultado da cirurgia, mas também a necessidade de sedação. Ainda, o resultado esperado para cada caso deve ser considerado, respeitando as condições disponíveis em cada Serviço. Objetivo: a proposta deste estudo foi revisar ensaios clínicos que avaliaram técnicas anestésicas utilizadas em cirurgias de membro inferior. Método: A base de dados escolhida para seleção dos trabalhos foi a PUBMED, empregando a seguinte estratégia de busca: (tibia[title] OR femur[title] OR fibula[title]) AND (anesthesia[title] OR anaesthesia[title]). Resultados: Foram selecionados para revisão 10 artigos publicados entre os anos de 1978 e 2018. Conclusões: Descreveu-se a superioridade da raquianestesia sobre a anestesia geral em termos de mortalidade de pacientes no pós-operatório, e a superioridade da cetamina à anestesia geral também em termos de mortalidade pós-operatória. Não foram notadas diferenças entre a modalidade anestésica com ou sem a adição de opioides intratecais, e a diferença de saturação de oxigênio não estaria fortemente ligada ao tipo de anestesia, e que a mesma seria específica para cada paciente. O bloqueio da fáscia ilíaca ofereceu analgesia superior em comparação com o fentanil intravenoso em pacientes com fratura de fêmur antes do posicionamento para raquianestesia, e que o Wide Awake Local Anesthesia Without Tourniquet poderia ser considerado uma opção adequada para a remoção do material de síntese distal da fíbula, apresentando importantes vantagens clínicas e econômicas em relação à anestesia loco-regional tradicional com torniquete.Downloads
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