Reconstrução Sacral Com Retalho Bilobado Fasciocutâneo Glúteo-Posterior De Coxa
DOI:
https://doi.org/10.37497/ijhmreview.v8i1.317Palavras-chave:
Úlcera Sacral, Reconstrução Sacral, Retalho Fasciocutâneo, CirurgiaResumo
Pela frequência e dificuldade de manejo, as úlceras sacrais demandam grande dedicação e apuro técnico do cirurgião plástico e da equipe multiprofissional, visto que as feridas sacrais possuem uma taxa de recidiva maior que 80%. Mesmo os retalhos fasciocutâneos sendo mais finos que os miocutâneos, o que pode parecer uma desvantagem, sua rotação e adaptação são mais fáceis. Além disso, o risco de recorrência após reconstruções é menor quando comparado aos retalhos miocutâneos. Com a evolução do conhecimento e das técnicas anatômicas, a aplicação clínica dos retalhos fasciocutâneos para a reconstrução sacral obteve boa aceitação como uma alternativa útil para reconstrução de lesões por pressão isquiáticas e trocantéricas. Neste trabalho demonstramos mais uma opção a ser considerada, a versatilidade do retalho bilobado fasciocutâneo e seu uso de forma não convencional, realizando uma cobertura extensa na região sacral com uso unilateral de uma área doadora lateral.
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