O Papel da Gestão da Farmácia Hospitalar na Alta Qualificada de Acordo com as Políticas de Humanização do SUS

Autores

  • Karina Paula Giacomini Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo da Seccional de Fernandópolis - CRF/SP, São Paulo (Brasil)
  • Márcia Mello Costa de Liberal Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP, São Paulo (Brasil)

DOI:

https://doi.org/10.37497/ijhmreview.v2i2.65

Palavras-chave:

Farmácia Hospitalar, Gestão, Humanização, SUS

Resumo

Embora a Política de Humanização do SUS não tenha contornos claramente definidos, sabe-se que o tratamento não ocorre apenas quando o paciente se encontra internado, nem termina quando este deixa a internação, mas se estende após a alta hospitalar. Nesse caso, deve ter seu tratamento continuado no ambiente extra-hospitalar, em ambiente domiciliar, sob a supervisão e acompanhamento de um responsável pela medicação, nesse caso, o próprio farmacêutico hospitalar, que lhe deve fornecer orientação até que o quadro se estabilize. A não execução desse tipo de ação pode comprometer a continuidade do tratamento do paciente por meio da interrupção da administração de medicamentos, como erros na administração dos medicamentos, como dose errada, o não respeito aos horários para a administração dos medicamentos, ou mesmo a substituição inadvertida de algumas drogas por outras efetuadas pelo paciente. A humanização da assistência farmacêutica, dentro do contexto das políticas de humanização do SUS, interfere, pois, no processo de produção de saúde e pode ser decisiva na recuperação do paciente. Quando se considera o papel da gestão da farmácia hospitalar, os resultados apontam para o uso racional de medicamentos, possibilidade de maior eficácia na recuperação do paciente em alta qualificada, acesso aos medicamentos e à informação sobre eles, verificação de respostas aos medicamentos ou possíveis efeitos colaterais, reações adversas, interação medicamentosa, se necessária, revisão de prescrições adotadas.

Biografia do Autor

Karina Paula Giacomini, Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo da Seccional de Fernandópolis - CRF/SP, São Paulo (Brasil)

Especialização em Imunologia Aplicada pela Academia de Ciência e Tecnologia - AC&T, São Paulo (Brasil). Coordenadora de comissão do Conselho Regional de Farmácia do Estado de São Paulo da Seccional de Fernandópolis - CRF/SP, São Paulo (Brasil)

Márcia Mello Costa de Liberal, Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP, São Paulo (Brasil)

Doutorado em Sociologia Econômica e das Organizações pela Universidade Técnica de Lisboa - UTL (Portugal). Professora em Gestão em Saúde pela Universidade Federal de São Paulo – UNIFESP, São Paulo (Brasil).

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Publicado

2015-11-01

Como Citar

Giacomini, K. P., & Liberal, M. M. C. de. (2015). O Papel da Gestão da Farmácia Hospitalar na Alta Qualificada de Acordo com as Políticas de Humanização do SUS. International Journal of Health Management Review, 2(2), 21–43. https://doi.org/10.37497/ijhmreview.v2i2.65

Edição

Seção

Artigos