Evidências contemporâneas sobre o tratamento de pacientes com mieloma múltiplo: revisão de ensaios clínicos
DOI:
https://doi.org/10.37497/ijhmreview.v7i3.288Palavras-chave:
Mieloma Múltiplo, Tratamento, Oncologia, Câncer RefratárioResumo
Introdução: O mieloma múltiplo é um câncer incurável de células plasmáticas monoclonais localizadas na medula óssea, resultando no acúmulo de células plasmáticas anormais e na eventual destruição da arquitetura normal da medula óssea e na interrupção da função óssea fisiológica adequada. Existem várias opções de tratamento para o mieloma múltiplo, embora não existam tratamentos padrão ou uniformes. As opções tradicionais têm sido os inibidores de proteassoma, como o bortezomib, e os medicamentos imunomoduladores, como a talidomida e a lenalidomida. Porém, várias terapias foram recentemente desenvolvidas e aprovadas, incluindo daratumumab. Objetivo: Revisar a literatura recente incluindo ensaios clínicos referentes ao tratamento de mieloma múltiplo, buscando sintetizar as principais terapias, seus efeitos adversos e segurança do paciente. Método: A base de dados utilizada neste trabalho foi a PUBMED, os resultados foram obtidos empregando-se a seguinte estratégia: "multiple myeloma"[title] AND treatment[title]. Somente ensaios clínicos publicados no último ano foram selecionados. Foram excluídos da amostra trabalhos que não discutissem o tema proposto de forma adequada. Resultados: Este trabalho contou com 11 ensaios clínicos que responderam adequadamente a estratégia de busca estabelecida previamente. Conclusão: A maior parte dos estudos tem se focado no tratamento de mieloma múltiplo refratário ou com recidivas (RRMM), uma vez que existem muitos casos em que as primeiras linhas de tratamento falham, mesmo com a diversidade de agentes disponíveis. Entre os tratamentos mais utilizados para pacientes previamente tratados, em especial com lenalidomida, estão aqueles com pomalidomida, daratumumab, bortezomib, ciclofosfamida e dexametasona em baixas doses, inclusive em combinações. Ainda não há um protocolo definido para escolha da terapia a ser utilizada, de forma que estes estudos apresentam um importante avanço no sentido de reunir evidências para determinar vantagens e desvantagens, não só de cada fármaco e suas combinações, mas também de dosagem e via de aplicação (intravenoso ou subcutâneo).Downloads
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