Tratamento da doença de Fuchs: revisão de ensaios clínicos

Autores

  • Tiago Rezende Savian Hospital Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Santos
  • Nelson Monteiro da Silva Hospital Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Santos
  • Saulo Yudi Sakashita Hospital Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Santos
  • Guilherme Vita Pôncio de Lacerda Ribeiro Hospital Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Santos
  • Giovanna Sabage Hospital Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Santos
  • Pedro Henrique Fragoso Alves Hospital Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Santos
  • Raphael Macedo de Melo Silva Hospital Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Santos
  • Beatriz Queiroga Victor Hospital Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Santos

DOI:

https://doi.org/10.37497/ijhmreview.v8i1.306

Palavras-chave:

Distrofia Corneana Endotelial de Fuchs, Membrana de Descemet, Tratamento

Resumo

Introdução: A distrofia corneana endotelial de Fuchs (FECD) é uma doença geneticamente heterogênea, acompanhada de dano irreparável ao endotélio corneano. A FECD é caracterizada por um espessamento da membrana de Descemet, com perda acelerada de células endoteliais inicialmente no centro da córnea e, posteriormente, em sua periferia. O defeito em mosaico do endotélio da córnea faz com que as células respondam com proliferação e migração, resultando em anormalidades no tamanho uniforme (polimegatismo) e variações na forma hexagonal (pleomorfismo). A mais recente Classificação Internacional de Distrofias da Córnea categoriza a FECD em dois tipos: 1 - FECD de início precoce (a mais rara); e 2 - FECD de início tardio (a mais comum).

Objetivo: Realizar uma revisão da literatura buscando sintetizar as evidências clínicas relacionadas aos tratamentos da FECD.

Método: Para a seleção dos trabalhos foi utilizada a plataforma PubMed, empregando a seguinte estratégia de busca: fuchs[title] AND dystrophy[title]. Apenas ensaios clínicos publicados nos últimos cinco anos foram considerados nesta revisão.

Resultados: Foram selecionados 11 artigos que discutiram adequadamente os tratamentos e estratégias de manejo da doença. Síntese de Evidências: O principal método de tratamento da FECD é a ceratoplastia endotelial da membrana de Descemet (DMEK), considerada o padrão-ouro para o manejo da doença. Ainda, foram apresentadas diversas ferramentas e estratégias capazes de melhorar os parâmetros relacionados ao procedimento, ou mesmo permitir a avaliação da evolução da doença.

Biografia do Autor

Tiago Rezende Savian, Hospital Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Santos

Residência Médica em Oftalmologia.

Nelson Monteiro da Silva, Hospital Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Santos

Residência Médica em Oftalmologia.

Saulo Yudi Sakashita, Hospital Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Santos

Residência Médica em Oftalmologia.

Guilherme Vita Pôncio de Lacerda Ribeiro, Hospital Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Santos

Residência Médica em Oftalmologia.

Giovanna Sabage, Hospital Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Santos

Residência Médica em Oftalmologia.

Raphael Macedo de Melo Silva, Hospital Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Santos

Residência Médica em Oftalmologia.

Beatriz Queiroga Victor, Hospital Irmandade Santa Casa de Misericórdia de Santos

Residência Médica em Oftalmologia.

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Publicado

2022-04-07

Como Citar

Savian, T. R., Silva, N. M. da, Sakashita, S. Y., Ribeiro, G. V. P. de L., Sabage, G., Alves, P. H. F., Silva, R. M. de M., & Victor, B. Q. (2022). Tratamento da doença de Fuchs: revisão de ensaios clínicos. International Journal of Health Management Review, 8(1). https://doi.org/10.37497/ijhmreview.v8i1.306

Edição

Seção

Artigos