Citomegalovirus e doença vascular do enxerto na síndrome coronariana aguda: relato de caso
DOI:
https://doi.org/10.37497/ijhmreview.v6i1.199Palavras-chave:
Cardiologia. Citomegalovírus. Doença vascular. Enxerto. Síndrome coronariana. Stent bioabsorvível.Resumo
Introdução: O transplante cardíaco é o tratamento considerado padrão-ouro para os casos graves de insuficiência cardíaca. O pós-transplante envolve complicações precoces e tardias, tais como rejeição e infecção, podendo culminar em falência do enxerto e óbito. A infecção por citomegalovírus (CMV) pode aumentar o risco de desenvolvimento de doença vascular do enxerto, que por sua vez constitui um dos fatores associados à rejeição de órgãos transplantados e ocorrência de infarto agudo do miocárdio (IAM). Para reversão da isquemia, uma das alternativas é a colocação de um stent buscando reestabelecer o fluxo cardíaco. Objetivo: Relatar o caso de um paciente submetido à angioplastia com stent bioabsorvível devido à IAM provocado pela doença vascular do enxerto, por sua vez decorrente de infecção por CMV. Relato do caso: Paciente do sexo masculino, 42 anos de idade, submetido ao transplante devido à disfunção ventricular importante secundária à Doença de Chagas. Após infecção por CMV desenvolveu obstrução coronariana e IAM, sendo então submetido à colocação de stent bioabsorvível. Após 7 meses apresentou nova obstrução coronariana, quando então optou-se pela substituição do primeiro stent por um dispositivo convencional metálico. Conclusão: Neste caso, o stent bioabsorvível parece ter facilitado a obstrução trombótica e consequente isquemia, colocando em dúvida o risco-benefício da sua utilização.Downloads
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